Vamos procurar o nosso refúgio. O sol o encontra no mar, para diluir sobre as ondas e cair no fundo, bronzeando alguns rochedos e só - o sol se reserva até o próximo raio. As nuvens o encontram na chuva, recolhendo os olhos, reduzindo o fitar, e a chuva o encontra estalando as gotas no telhado, oscilando a sua voz com a dos sonhos em uma madrugada. Fortaleço a proposta, procuremos a nossa enseada. Não há navio que não se entrega a um porto, e assim nos atentaremos a luz do primeiro farol. É o nosso renascer.
Já não basta escorrer na janela, quero a chuva além da chuva.
Compartilhar o mesmo telhado. Vamos, amor... procuremos, amor...
É nosso por direito.
Nenhum comentário:
Postar um comentário