segunda-feira, 14 de março de 2011

Amante

Pairou furtiva e tão rara,

Assoprou as nuvens, vestiu-se

De um amarelo-manteiga

E dormiu a contar as estrelas

Em seu cobertor...


Acordou, viu que fora traída.

‘Pois o Sol, que acariciando

A terra, verteu sobre uns olhos,

Tão grandes, castanhos...

Que perdeu-se no manto celeste!

E ficou...


As estrelas foram o júri dela.

E o divórcio foi mútuo de horas...

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