Pairou furtiva e tão rara,
Assoprou as nuvens, vestiu-se
De um amarelo-manteiga
E dormiu a contar as estrelas
Em seu cobertor...
Acordou, viu que fora traída.
‘Pois o Sol, que acariciando
A terra, verteu sobre uns olhos,
Tão grandes, castanhos...
Que perdeu-se no manto celeste!
E ficou...
As estrelas foram o júri dela.
E o divórcio foi mútuo de horas...
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